| 25/06/2007 14h26min
Ex-diretor técnico da Ferrari, Ross Brawn rejeitou sumariamente a possibilidade levantada pela imprensa alemã de contar com Michael Schumacher para realizar testes por sua ex-equipe. Segundo os jornais da terra do heptacampeão, os atuais problemas da escuderia italiana poderiam ser resolvidos se Jean Todt e companhia optassem por colocar Schumi de volta aos carros, seja como piloto titular ou de testes. Com isso, os empregos dos experientes Luca Badoer e Marc Gené também parecem a salvo.
Em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport, o engenheiro britânico garante que a queda de rendimento da Ferrari nos GPs de Mônaco, Canadá e EUA não é conseqüência da atual dupla de pilotos titulares dos carros vermelhos, formada por Felipe Massa e Kimi Raikkonen.
– É uma tolice acreditar que um piloto pode dizer aos engenheiros como tornar um carro mais rápido – afirmou Brawn, responsável pela parceira que rendeu cinco títulos mundiais a Schumacher e seis à Ferrari entre os construtores. – O papel do piloto está limitado a descrever suas impressões aos engenheiros para que os dados sejam interpretados corretamente – completou.
Enquanto isso, pilotos e ex-pilotos consultados pelos jornais da Alemanha também se mostravam contrários à possibilidade do retorno de Schumi, que abandonou as pistas no final da temporada de 2006. Irmão de Michael, Ralf Schumacher insistiu que a volta não poderia ser de muito uso para a escuderia de Maranello.
– Ele já está longe da atual tecnologia há muito tempo – afirmou o titular da Toyota, engrossando o coro de Keke Rosberg em entrevista ao jornal Express, da cidade de Colônia. – Tudo que ele seria para a Ferrari agora é decoração de garagem – disparou o campeão mundial de 1982 e crítico ferrenho do alemão.
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