| 14/06/2007 09h39min
Os proprietários do Circuito de Indianápolis se encontrarão nesta semana com o homem forte da Fórmula-1, Bernie Ecclestone, para assegurar um contrato duradouro para a manutenção da etapa norte-americana da categoria. O contrato do circuito expirou em 2006, mas uma extensão de um ano foi negociada de modo a garantir a realização do evento nesta temporada.
Embora haja o problema de que a Fórmula-1 esteja descontente com a falta de adesão dos norte-americanos ao esporte, o presidente da Indianápolis Motor Speedway (IMS), empresa que organiza a corrida, Joie Chitwood, afirma que já foram abertas as negociações a respeito de uma renovação mais extensa.
– A esperança é que, a partir do diálogo que teremos no evento, teremos um resultado. Acho que ambas as partes gostariam de chegar a um acordo para podermos revelar aos fãs o que está acontecendo. Agora é a hora de uma discussão de um contrato de longo prazo. Não queremos continuar fazendo acordos de um ano apenas – disse Chitwood.
Apesar do otimismo do norte-americano, Bernie Ecclestone não parece tão animado com a idéia de renovar contrato. O manda-chuva da Fórmula-1 afirma que não é tão necessário assim que a categoria tenha uma etapa nos Estados Unidos e disse que se Indianápolis não conseguir perpetuar seu evento, outros lugares poderão receber a etapa em seu lugar.
– Estar nos Estados Unidos não é vital para a Fórmula-1 – disse o britânico ao jornal Daily Express desta quinta-feira.
– Há mercados maiores para nós em outras partes do mundo. Podemos ir para a Índia ao invés dos Estados Unidos. Não temos muitos patrocinadores dos Estados Unidos, nenhuma escuderia norte-americana e apenas um piloto (Scott Speed) – completou.
Além de tentar fechar o acordo com a Fórmula-1, Indianápolis quer ainda trazer a MotoGP a partir de 2008. Embora o circuito também já abrigue as 500 milhas da IRL e uma corrida da categoria NASCAR, Chitwood diz que é possível encaixar novos eventos no calendário.
– Teríamos que falar com as autoridades da cidade e ver quais são os fins de semana que estão livres. Precisamos ver o que faz sentido, mas isso permanece em discussão até o momento – disse o dirigente.
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