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 | 27/05/2007 13h08min

Presidente ameaça tirar Renault da Fórmula-1

Resultados não vêm agradando o brasileiro Carlos Ghosn

O quarto lugar conquistado por Giancarlo Fisichella no Grande Prêmio de Mônaco deste domingo foi bastante comemorado por quase todos na Renault, que alcançou seu melhor resultado na temporada.

Quase todos, mas alguém muito importante não ficou muito satisfeito. Presidente mundial da montadora francesa, o brasileiro Carlos Ghosn afirmou que o desempenho da equipe no Mundial deste ano está bem abaixo do planejamento original da Renault na Fórmula 1.

Ghosn garantiu que seus carros poderão deixar a categoria caso a campanha mediana deste ano comece a se tornar uma constante.

– Não vamos permanecer aqui para dizer ‘ei, olhem; eu também estou na Fórmula 1’. Não queremos isso – afirmou o executivo, nascido em Rondônia.

A equipe venceu os últimos dois títulos de pilotos e construtores, quando tinha o espanhol Fernando Alonso a bordo de seus carros. No ano passado, Alonso também havia vencido em Mônaco com a Renault, repetindo o feito do italiano Jarno Trulli com a escuderia em 2004. Exigente, Ghosn mostrou-se descontente com a comemoração por um resultado apenas regular por parte de seus funcionários.

–Você precisa ser sempre um dos protagonistas do show. É preciso estar sempre entre as duas ou três equipes que conquistam resultados em cada ano. Isto é muito importante – afirmou o brasileiro de família libanesa, que espera evolução de Fisichella e Kovalainen durante o ano.

– Altos e baixos; nós estamos acostumados a eles – resumiu.

GAZETA PRESS
 

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