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 | 28/04/2007 17h00min

Cláudio Luiz é segurança e voz de comando no Tigre

Zagueiro baiano é um dos referenciais do Criciúma na defesa

O soteropolitano Claudio Luiz, 1.97 m de altura, não chama atenção apenas pela altura. O gigante da defesa do Tigre também é conhecido pelas cobranças e orientações que faz junto aos companheiros durante as partidas.

Aos 29 anos, o jogador vive no Criciúma uma de suas melhores fases na carreira, iniciada no Galícia (BA), aos 18 anos, quando conquistou o vice-campeonato baiano nas categorias júnior e profissional.

Em 2006, Claudio Luiz foi um dos destaques da equipe que levantou a taça de Campeão Brasileiro da Série C. O jogador marcou quatro gols e integrou a segunda zaga menos vazada entre os oito finalistas.

Neste ano, Claudio Luiz ainda não conseguiu repetir o mesmo desempenho ofensivo – marcou apenas um gol – mas é um dos titulares incontestáveis do técnico Gelson Silva. O jogador só ficou fora da equipe por suspensão. A falta de gols tem uma explicação tática, já que a chegada do atacante Clodoaldo alterou o posicionamento da equipe na área do adversário.

Com a experiência de quem já vestiu a camisa de 12 clubes, Claudio Luiz dá a receita para a equipe ter sucesso nesse primeiro jogo da decisão:

– Final é diferente de tudo. Temos que encarar essa partida como o último jogo de nossas vidas. Só entraremos para a história se vencermos – afirma o zagueiro, que também persegue a marca de zaga menos vazada, ao lado dos colegas Silvio Criciúma e Rodrigo.

De acordo com o zagueiro, as cobranças e as orientações são reflexo de sua personalidade extrovertida e do posicionamento em campo.

– Esse estilo me acompanha desde criança. Mas como estou vendo o jogo de frente não tem como não falar alguma coisa quando algo está errado. Às vezes temos alguma divergência, mas é sempre querendo acertar, nunca com a intenção de prejudicar o companheiro – relata Claudio, que define o grupo de jogadores como uma família.

Os jogadores mais novos entendem as cobranças que sempre vêm acompanhadas de gestos espalhafatosos, devido ao comprimento dos braços do jogador.

– As cobranças são normais e vem sempre para ajudar – afirma o zagueiro Filipe, que atua atua como segundo volante de marcação na tarde deste domingo.

DIÁRIO CATARINENSE
 

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