Os jogadores da Chapecoense começam a se concentrar a partir das 19h desta quarta para que o grupo não perca o foco na decisão. Depois da ida às finais, o assédio de torcedores ficou grande.

O técnico Agenor Piccinin disse que a cidade deve vibrar com a classificação, que não ocorria há 11 anos. Mas não quer que isso interfira na concentração dos jogadores para a final.

Piccinin disse que o Criciúma está acostumado a disputar decisões, enquanto a Chapecoense tem muitos jogadores jovens e que nunca tiveram um jogo tão importante. Por isso, ele quer o máximo de atenção na busca do título. A estratégia é muita conversa, diálogo e trabalho diferenciado, o que vem dando certo no campeonato.

Depois da folga na segunda, dia 23, nesta terça os jogadores tiveram trabalho pesado. Foram dois turnos com o preparador físico Fabiano Xhá. Ele desenvolveu atividades com carga diferenciada.

Rony, Peter e Marco Antônio foram mais exigidos, pois chegaram no decorrer do campeonato e tiveram menos tempo de preparação. Quem teve um pouco mais de folga foi o meia Adriano, que atuou em todas as partidas.

O volante Basílio e o goleiro Nivaldo não participaram dos treinamentos. Basílio tinha uma audiência no Paraná, relacionada a sua rescisão do Matsubara. Mas não tem problemas em atuar na final.

Já o goleiro Nivaldo preocupa. No confronto contra o Atlético, em Ibirama, ele sofreu uma pancada no joelho. Ele fez exames nesta terça, em Chapecó, que revelaram um coágulo no joelho. Nivaldo disse que joga, nem que seja com uma perna só.

Quem está fora com certeza é o atacante Cadu, suspenso. Márcio Machado deve continuar no time principal. Quem volta ao time é o atacante Jean Carlos e o zagueiro Cuca, que cumpriram suspensão.

DIÁRIO CATARINENSE