Há 32 anos sem conquistar uma medalha em Jogos Pan-Americanos, a esgrima terá o Rio de Janeiro sua mais forte oportunidade de quebrar este longo tabu. Anfitrião do evento, o Brasil terá uma equipe formada por 16 atletas para tentar conquistar uma das 30 medalhas que estarão em disputa. Segundo Eduardo Serpa, coordenador da Confederação Brasileira de Esgrima, as armas apenas terão uma definição sobre seletiva depois da terceira etapa do Circuito Nacional, que será realizada entre os dias 10 e 13 de maio, no Rio de Janeiro.

Dependendo dos resultados do torneio nacional, alguns atletas serão convocados direto pelo ranking e por uma avaliação física. Outros terão que passar por uma seletiva, marcada para 24 a 26 de maio, também no Rio de Janeiro. Entretanto, a expectativa do dirigente da Confederação é de que apenas a espada, masculina e feminina, precise decidir os convocados por meio de um processo qualificatório específico.

Apenas o esgrimista Renzo Agresta tem a certeza de que será um destes 16 convocados para defender as cores brasileiras. Radicado na Itália, o brasileiro é dono de uma das três vagas do sabre masculino.

Mas apesar do número grande de vagas e da oportunidade de encerrar o jejum no Rio de Janeiro, a seleção brasileira não poderá contar com treinamentos no exterior e participação em competições internacionais para chegar mais forte no Pan.

No planejamento da Confederação não consta nenhum intercâmbio ou mesmo reunião da equipe para treinos.

– Ainda não temos definido o que faremos depois da seletiva. Essa será uma decisão do presidente (Arthur Cramer). O mais provável é que os atletas sigam treinando em seus clubes com seus técnicos – revelou Serpa.

GAZETA PRESS