A partida não foi das melhores e o adversário assustou bastante o time brasileiro. Mesmo aos trancos e barrancos e graças a uma ótima atuação do goleiro Bruno, o Flamengo conseguiu vencer o União Maracaibo, por 2 a 1, nesta quarta-feira, na Venezuela e segue líder absoluto do Grupo 5 da Copa Libertadores.

Com o resultado, o time carioca está com aproveitamento de 86% (13 pontos conquistados em 15 disputados), garantiu o primeiro lugar da chave antecipadamente e manteve sua meta de continuar somando pontos para terminar a primeira fase entre os primeiros colocados na classificação geral.

Mesmo jogando fora de casa, o Flamengo fez seu papel. Sem se intimidar, Renato abriu o placar aos 11 minutos de jogo. Bem em suas características, o meia clareou a jogada e chutou cruzado. A bola passou forte pela zaga, pelo goleiro e estufou as redes.

Apesar de estar em desvantagem no marcador, o time venezuelano não se desestruturou. Chegou bem ao ataque várias vezes e obrigou o goleiro Bruno a mostrar sua qualidade.

A esperança do Flamengo para matar o jogo passou a ser os contra-ataques. O Maracaibo dominou a posse de bola durante boa parte do primeiro tempo, depois de ter sofrido o gol.

Bruno fez mais duas defesas difíceis. O Flamengo respondeu com o avanço de Juan. O lateral deu o drible da vaca dentro da área e se chocou com o goleiro. O árbitro mandou seguir o jogo e os cariocas ficaram pedindo um pênalti.

No segundo tempo, o Flamengo começou bem, mas logou deixou o Maracaibo voltar a dominar. Com o passar dos minutos, o técnico Jorge Pellicer fez as três alterações e sua equipe passou a chegar também pelas laterais.

O goleiro Bruno já havia feito todas as defesas possíveis para salvar o Flamengo, mas não contava que seus próprios companheiros pudessem complicá-lo. Em bola cruzada na área, Paulinho fez contra e deixou tudo igual no placar, aos 31 minutos: 1 a 1.

Depois do susto, o Flamengo resolveu ir ao ataque e logo retomou a vantagem. Em cruzamento na área, Renato Augusto subiu livre e, de cabeça, fez 2 a 1, aos 36 minutos. Os brasileiros cozinharam o jogo e ainda viram Miguel Mea Vitali ser expulso antes do apito final.

GAZETA PRESS