| 31/03/2007 17h44min
O Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon) de Guarulhos deve mover, ainda esta semana, uma ação na Justiça Federal pedindo que os controladores de acesso de Brasília sejam proibidos de fazer greve. A assessoria jurídica do Procon de Guarulhos estuda qual a melhor opção. A idéia é conseguir uma liminar com validade para o final de semana prolongado e evitar novos transtornos durante o feriado da Páscoa.
— Os controladores não poderiam fazer o que estão fazendo. Eles são militares e têm um regime totalmente diferenciado. Além disso, prestam um serviço essencial — disse Leonardo Freire Pereira, diretor do Procon de Guarulhos.
O Procon deve ainda mover uma ação contra o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) pedindo indenizações para os passageiros que tiveram prejuízos por causa da greve.
— Este problema vem se arrastando desde o ano passado. O governo teve tempo mais do que suficiente para pelo menos tomar alguma atitude — disse Pereira.
Na terça-feira, o Procon vai se reunir com as companhias aéreas que operam em Cumbica para tentar encontrar soluções que facilitem a vida dos passageiros em caso de novo apagão aéreo.
— Tivemos informações de que as companhias dos EUA adotaram um esquema para casos de ameaça terrorista. Elas pelo menos têm um esquema. As outras, nem isso — afirmou o diretor do Procon.
A reunião deveria ter ocorrido neste sábado, mas foi cancelada por um motivo insólito. Por falta de um local mais apropriado a Infraero cedeu a capela do aeroporto de Cumbica para a reunião. No entanto, no momento em que deveria acontecer o encontro (11h) o capelão de Cumbica rezava uma missa no local.
— As companhias até que têm algum respeito pelo Procon, mas a Infraero não está nem aí — disse Pereira.
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