| 29/03/2007 07h30min
– Continuamos sem resposta sobre o que, de fato, aconteceu naquele dia.
O desabafo de Angelita Marchi, gaúcha de Caxias do Sul e vice-presidente da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, resume o sentimento dos parentes dos mortos.
Seis meses depois do acidente, o Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal ainda realiza perícia dos equipamentos que restaram do Boeing 737-800 da Gol e do jato Legacy, que se chocaram no limite entre Mato Grosso e Pará, em 29 de setembro, deixando 154 mortos. A expectativa é de que os resultados sejam conhecidos no final de abril.
A demora afeta famílias gaúchas como a da professora universitária Esther Beyer, viúva de Hugo Otto Beyer, que retornava de um evento em Manaus. Esther é uma das que ingressaram na Justiça norte-americana buscando a responsabilização dos pilotos do jato e que aguardam a conclusão das investigações.
– Ou as autoridades competentes se mexem ou a gente fica na mesma – diz.
Detonador do apagão aéreo que até hoje atormenta o país, o maior acidente da aviação brasileira gerou discussões sobre as condições de trabalho dos controladores de vôos. Em São Paulo e Brasília, missas lembrarão o acidente amanhã. Não há nenhum ato previsto para Porto Alegre.
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