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 | 14/03/2007 15h29min

Promotor confirma veto a Parque Antarctica e Vila Belmiro

Estádios não poderão ser palco de clássicos por questões de segurança

Pelo menos na fase final do Campeonato Paulista, Parque Antarctica e Vila Belmiro não poderão ser palco de clássicos caso Palmeiras e Santos avancem à próxima fase da competição. Quem deu a informação foi o promotor público Paulo Castilho, que confirmou nesta quarta-feira o veto aos dois estádios.

– No momento, não nos sentimos seguros para deixar que clássicos sejam realizados tanto no Parque Antarctica como na Vila Belmiro – declarou Castilho, em entrevista à rádio Jovem Pan.

– É de risco. Os únicos estádios que podem ter jogos deste porte são o Pacaembu e o Morumbi, que são seguros desde que a polícia militar realize bem o seu trabalho – salientou. 

O assunto veio à tona depois da partida entre Santos e São Paulo neste final de semana, quando as torcidas das duas equipes estiveram envolvidas em tumultos dentro e fora do Estádio Urbano Caldeira. Sobre o clássico, o promotor público apontou o principal erro de organização.

– Não se pode colocar uma torcida em cima da outra, como aconteceu no jogo de domingo. É uma falha primária, até meu filho de três anos de idade veria erro nisso. O Santos deveria dimensionar um espaço onde não houvesse contato entre as duas torcidas – prosseguiu, relembrando o episódio que culminou em um vaso sanitário sendo atirado pela arquibancada.

Outro ponto citado por Castilho foi a parada policial sofrida pelos ônibus são-paulinos que se dirigiam da capital paulista para a Baixada Santista, atrasando a entrada dos torcedores.

– Na Vila, a torcida visitante só entra no segundo tempo. Quando fui para o jogo, passei pela (Rodovia dos) Imigrantes e lá estavam os ônibus parados no sol e lá ficaram das 13h às 15h30min. Isso é inadmissível, uma falta de respeito – explicou.

Por fim, o promotor público não descartou que, no futuro, os estádios em questão voltem a ser palco de clássicos.

– Vamos tomar várias medidas e acho muito difícil mudar, pelo menos no Paulistão. Por ora, estamos pensando na segurança – encerrou.

GAZETA PRESS
 

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