| 24/01/2007 09h10min
Não foi o começo de ano que Gustavo Kuerten sonhou. Mas para o próprio tenista, a derrota sofrida na primeira rodada do Challenger de Santiago, nesta terça, diante do sérvio Boris Pashanki, não representa motivos para desespero. Pelo contrário, o desempenho principalmente no segundo set deixou marcas positivas para o catarinense.
Em seu primeiro jogo oficial na temporada que marca seu retorno definitivo ao circuito, Guga caiu diante do número 122 do mundo por 6/2 e 7/5, mas garantiu se sentir pronto para subir de produção ao longo dos próximos jogos.
– Comecei nervoso e ele abriu 4/0. Fui me soltando aos poucos e aí o jogo ficou mais equilibrado – descreveu. – No segundo set me encontrei mais, comecei a variar mais o jogo, saquei bem, mas faltou me soltar ainda mais, deixar o meu corpo relaxar. O que estou percebendo é que do jeito que as coisas estão elas só tendem a melhorar, já que meu físico correspondeu e isso me deixa tranqüilo – explicou o ex-número 1 do mundo, hoje apenas na 1.079ª colocação.
Guga segue na capital chilena para disputar a chave de duplas do challenger. Ao lado do gaúcho Marcos Daniel, enfrenta os argentinos Martin Alund e Pablo Galdon, às 19h30min.
– Jogar a dupla vai ser importante para me ajudar a soltar e quanto mais partidas eu fizer, melhor – explicou.
O tricampeão de Roland Garros tem pela frente outros desafios no saibro nas semanas seguintes. Ele se mantém no Chile para a disputa do torneio de Viña del Mar, onde foi convidado a entrar na chave principal. A semana será importante pelo fato de ele obrigatoriamente disputar dois jogos, já que o evento será disputado no sistema de grupos. Em seguida, Guga volta ao Brasil e joga o Challenger de Florianópolis, antes de partir para a Bahia, para tentar outros pontos no Aberto do Brasil, na Costa do Sauípe.
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