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 | 18/01/2007 14h23min

Jogadores alvinegros sofrem com dores musculares

Apesar da derrota, grupo ficou satisfeito com próprio desempenho

Além da derrota na estréia no Campeonato Catarinense, para a Chapecoense, por 1 a 0, em Chapecó, na noite de quarta, o técnico Heriberto da Cunha tem um problema para resolver nos próximos dias no Figueirense: a recuperação física de seus atletas.

Ainda adquirindo condicionamento neste início de temporada, vários jogadores alvinegros deixaram o Estádio Regional Índio Condá reclamando de dores musculares muito fortes.

O fato do time ter atuado com apenas 10 homens desde os 30 minutos do primeiro tempo, após a expulsão de Carlinhos, só complicou a situação do grupo, que desembarca em Florianópolis na tarde desta quinta e volta aos trabalhos na manhã de sexta.

Sem Carlinhos, Heriberto tem duas opções para o meio-de-campo: Diogo ou Moreira. O lateral-direito João Paulo, que levou uma pancada no joelho, e o atacante Daniel Bamberg, com dores musculares, seguem afastados.

Mesmo com as dificuldades físicas, os jogadores do Figueira até ficaram satisfeitos com a estréia, pois esperavam que a equipe apresentasse mais problemas.

As oportunidades perdidas acabaram sendo o principal foco de críticas. E isto partiu do próprio responsável pelas chances desperdiçadas, o recém-contratado atacante Victor Simões, que esteve três vezes à frente do goleiro Nivaldo, mas não marcou.

– O desempenho do time até surpreendeu bastante, achava que não iríamos agüentar o tempo todo, resistimos mesmo quando estávamos com 10. Só fico magoado por não ter marcado. A gente fica triste quando não tem oportunidade, eu tive, mas não aproveitei. O campo estava molhado, a bola espirrou. Mas vamos continuar tentando, o bom é que o grupo foi bem – analisou Victor.

O meia Fernandes também destacou o lado positivo da estréia. E lembrou que, como integrante mais antigo do grupo, sabe bem da pedreira que é atuar em Chapecó.

– Nunca ganhei jogando lá, desde 1999. O melhor que consegui foi um, no máximo dois empates. É muito difícil jogar lá dentro – atestou.

CBN/DIÁRIO
 

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