| 29/12/2006 16h41min
Se depender das expectativas dos competidores, os R$ 10,5 mil de prêmio extra para a quebra de recorde na 82ª Corrida Internacional de São Silvestre não devem ser entregues a ninguém neste domingo. Com previsão de altas temperaturas para a tarde, cerca de 30°C, nem mesmo os quenianos apostam em melhorar a marca atual (43min12, Paul Tergat, 1995). Principal representante do país africano, Mathew Cheboi, 23 anos, é categórico sobre o assunto:
– Baixar o recorde não é fácil e não acho que será desta vez. Você precisa de tempo para treinar para isso – explicou. Durante três meses, ele permaneceu no Brasil, treinando sob a supervisão de Moacir Marconi, o Coquinho, em Nova Santa Bárbara.
– Descobri que o Brasil é um bom lugar para treinar – disse, elogiando o trabalho realizado com Coquinho.
– Ele é um ex-corredor que sabe do assunto. Conhece todas as técnicas para melhorar e é fundamental em minha preparação – completou
Sexto colocado na edição 2005 da prova com o tempo de 45min51, Cheboi traça como meta neste final de semana baixar sua marca em cerca de 1 minuto e desconversa quando o assunto é a briga pelo título. Contudo, após certa insistência ele reconhece que voltou à prova para brigar pela vitória.
– Eu não cheguei só para ganhar, mas também porque gosto de correr – diz, garantindo que vai para a briga com o favorito, o brasileiro Franck Caldeira.
Seu companheiro de treinamento, no Paraná, o também queniano Kenneth Kosgei, 21 anos, também promete correr de olho no relógio. As altas temperaturas no fim de ano paulista são uma preocupação para ele, que prefere correr com clima mais ameno.
– Prefiro o tempo mais fresco, mas se não for assim vou adaptar a técnica para conseguir melhorar meu tempo – destacou.
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