| 19/12/2006 18h39min
O volante Carlos Alberto volta ao banco dos réus nesta quarta, dia 20. O caso do jogador do Figueirense, envolvido numa fraude de documentos, deverá ter um desfecho definitivo após o julgamento no Tribunal Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro. Como se trata da estância máxima da esfera esportiva, não caberá recurso à decisão.
No julgamento em primeira instância, na 2ª Comissão Disciplinar do STJD, no dia 21 de novembro, Carlos Alberto foi punido com um ano de suspensão por ter adulterado documentos no ano de 2000. Com a fraude, o jogador diminuiu em cinco anos a sua idade – na realidade ele tem 28 e não 23 anos.
O volante foi incluso no artigo 234 do no Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que prevê uma suspensão de seis meses e dois anos. O caso do jogador veio à tona em uma matéria do jornal Folha de S. Paulo, publicada no dia 7 de novembro. No dia seguinte, Carlos Alberto admitiu a fraude e isentou o Figueirense de culpa em uma entrevista à rádio CBN/Diário.
Tanto o jogador como a promotoria do STJD recorreram da decisão do primeiro julgamento e por isso foi marcada uma nova sessão. Nesta quarta, a defesa espera obter uma absolvição ou ao menos diminuir a sentença para a pena mínima de seis meses. Já a acusação pede uma punição mais severa.
Diante dessa situação, o jogador ainda não sabe qual será o seu futuro dentro dos gramados. Ele tem contrato com o Figueirense até o final do ano e, antes de estourar o escândalo, tinha uma proposta do São Paulo.
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