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Depois de intensa disputa por direitos de resposta na propaganda eleitoral do adversário, os advogados dos presidenciáveis José Serra (PSDB) e Ciro Gomes (PPS) se uniram nessa quinta, dia 12, para abrir mão, cada um, da aparição por um minuto no programa do outro. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia assegurado resposta de Ciro por causa de comparação entre ele e o ex-presidente Fernando Collor feita no programa tucano. Serra, por sua vez, teria o mesmo direito em razão de propaganda em que fora acusado de atacar o concorrente usando fitas que teriam sido “subtraídas clandestinamente”.
Como a conquista de espaço no programa do adversário seria neutralizada pela perda de tempo na sua propaganda, os dois candidatos renunciaram à conquista. Em princípio, o candidato do PPS também teria direito de ocupar duas inserções de Serra, de 30 segundos cada, para se defender da comparação com Collor, que o TSE considerou ofensiva.
Entretanto o ministro-auxiliar do TSE José Gerardo Grossi considerou que uma suposta inserção de Serra citada por Ciro na verdade não existiu. Para Grossi, a inclusão desse comercial foi uma falha compreensível em razão dos “trabalhos estafantes” a que estão expostos advogados e juízes nas semanas que antecedem as eleições.
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