| 07/12/2006 15h14min
Na reta final da estréia na Superliga Masculina de Vôlei, a Unisul, de São José, treinou forte nesta semana. Na sexta, a equipe catarinense viaja para Canoas, no Rio Grande do Sul, onde faz o primeiro jogo na competição. O clássico entre as universidades, Unisul x Ulbra, será às 20h de sábado, no ginásio da Ulbra.
Nos treinos realizados nessa semana, o técnico da Unisul, Carlos Augusto, o Chiquita, pode contar, pela primeira vez, com o grupo completo que vai disputar a Superliga. As novidades ficam por conta do levantador Leandro, que estava no Latina, da Itália, e foi contratado na metade da semana passada pela equipe catarinense; além do oposto Jacke e do ponta Dirceu, que chegaram há quase um mês.
– Considero o Leandro e o Dirceu como reforços na equipe para esta Superliga. O Jacke era o oposto que estávamos precisando desde o início da temporada – explica Chiquita. – Agora posso contar com dois opostos na equipe, ele (Jacke) e Gabriel, enquanto que o Bruno se recupere por completo da cirurgia no ombro – completou.
Para o técnico Chiquita, o oposto Gabriel, de apenas 21 anos, foi uma grande revelação, principalmente na fase final do Campeonato Catarinense.
– Na última partida da final do Catarinense, o Gabriel teve 67% de aproveitamento, isto é, fez 18 pontos das 31 bolas que recebeu. Com certeza ele foi o melhor jogador da nossa equipe naquela partida – afirma Chiquita.
Sobre os reforços, o técnico acredita que Dirceu vai servir como ponto de equilibrio na equipe, embora ainda não possa contar com ele 100% nos primeiros jogos.
– O Dirceu está ainda trabalhando a parte física, embora também esteja participando de todos os treinos táticos. Acho que terei ele pronto ainda antes do Natal. Mas ele é um jogador importante porque tem o perfil de acalmar a equipe, de trabalhar o passe e com isso unir o time – explica o técnico.
Para o ponta Dirceu, essa responsabilidade não é nenhuma novidade. Com três títulos na Superliga Masculina, o ponta já atuou em várias equipes tanto no Brasil como no exterior.
– Vejo que nesse primeiro momento a equipe precisa de um ponto de apoio, porque participou do Estadual com vários problemas, como a falta de um segundo oposto – explica Dirceu. – O time é muito jovem e acredito que a minha experiênca, como a do Henrique, é mais importante nesse primeiro momento do que a parte técnica. Vejo que todos estão a fim de fazer um campeonato muito bom, de ficar entre os primeiros – completou.
Sobre a competição, Dirceu considera que esta Superliga será mais equilibrada que a do ano anterior, justamente pela quantidade de atletas jovens nas equipes.
– Participei desde a primeira Superliga e vejo que muita coisa mudou. Antigamente as equipes tinham atletas da Seleção Brasileira, o que nivelava muito alto a competição. Agora, com muitos jovens nas equipes, vejo que ficou mais equilibrada, deixando a competição com nível mais baixo – finaliza Dirceu.
O levantador Leandro, que está passando pela primeira experiência de jogar a Superliga por uma equipe do Sul, também acredita em equilíbrio entre as equipes dessa temporada.
– Sempre joguei a Superliga por equipes paulistas. Depois de dois anos fora do Brasil, vejo que a competição está com equipes muito parelhas, o que a torna muita disputada, justamente por causa desse equilíbrio – finaliza Leandro.
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