| 02/12/2006 21h12min
Fluminense e Palmeiras, adversários das 16h deste domingo no Maracanã, têm vários pontos comuns na história. Ambos já conquistaram o título de campeão brasileiro, mas também já amargaram o gosto de serem rebaixados – o Flu chegou até a Série C – e ter de disputar uma temporada fora da elite nacional. Graças à Ponte Preta, que perdeu do Goiás e foi rebaixada no último domingo, as duas equipes irão se enfrentar em uma partida que não valerá nada além dos três pontos em disputa e o modesto 15º lugar entre os 20 participantes do Brasileirão.
No discurso dos jogadores, no entanto, a partida tem cara de final de Copa do Mundo. O profissionalismo foi a palavra predileta dos palmeirenses para convencer o torcedor de que o time entrará em campo mostrando a vontade que faltou na maioria dos compromissos da atual temporada.
Garantido no grupo para 2007 está o volante Wendel, pinçado do time B por Marcelo Vilar e mantido no grupo por Tite e Jair Picerni. Titular neste domingo ao lado do inseparável Francis, o garoto também prometeu vontade extra para tirar da memória dos apaixonados pelo Verdão a goleada imposta pelo Inter em pleno Palestra Itália.
A vontade dos jogadores foi compartilhada pelo técnico Jair Picerni. Para o treinador, que levou o time de volta à elite nacional em 2003, o jogo contra o Fluminense não salvará o ano, mas fará com que a temporada termine de forma um pouco mais digna.
– Temos que levantar as mãos para o céu por não termos terminado entre os quatro últimos, pois a temporada não foi legal não, foi um ano atípico. Temos que mudar tudo para o ano que vem, pois o Palmeiras é grande e vive em função de títulos. O primeiro passo é terminar bem esse jogo para apagar a má impressão, pois o jogo contra o Inter machucou – comentou.
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