Com a ausência da maioria dos titulares, o torcedor do São Paulo poderá ver várias caras novas no time que enfrenta o Paraná no final de semana. Uma delas é o meia Rodrigo Fabri, que teve a chance de atuar como titular em somente uma partida desde que foi contratado pelo tricolor paulista no início do ano.

– Não tem outro jogador que queira jogar mais do que eu. Em termos de motivação, vamos entrar melhor. Se o professor Muricy colocasse o time titular, eles entrariam com a sensação de papel cumprido. Nós estamos com vontade – afirmou o atleta depois do treino desta quarta-feira no centro de treinamento.

Segundo Fabri, suas grandes dificuldades no São Paulo aconteceram no primeiro semestre. Logo que chegou, por estar em um nível físico abaixo dos companheiros, sofreu uma contusão muscular que o tirou dos treinos por 20 dias. Em seguida, sentiu uma lesão abdominal. Foram mais duas semanas afastado das atividades.

– Em três meses de clube, já estava na forma ideal. Mas, nesta fase, o São Paulo trouxe o Lenilson, que ficou na suplência do Danilo. Ele teve boas atuações e ganhou seu espaço de forma merecida – admitiu o meia.

Na volta aos jogos oficiais, na última rodada do Brasileiro, Rodrigo Fabri confessa que irá enfrentar um grande obstáculo:

– Praticamente estou sem jogar desde janeiro. Será complicado a questão do ritmo de jogo – explicou o camisa 18. – Quanto ao entrosamento, não me preocupo, pois sempre estamos disputando coletivos no CT – completou o jogador, confiante em um bom desempenho dos reservas são-paulinos contra o Paraná.

GAZETA PRESS