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 | 25/11/2006 18h47min

Segundo turno de eleição presidencial equatoriana será domingo

TSE garantiu que melhorará o controle eleitoral

O multimilionário Álvaro Noboa e o esquerdista Rafael Correa disputarão amanhã o segundo turno da eleição presidencial no Equador.

No Equador, é proibida a divulgação de pesquisas nos 20 dias anteriores ao pleito, e isto gerou rumores, divulgados em e-mails anônimos, de que os dois vencerão a disputa.

Nas ruas, os equatorianos se perguntam quem será o próximo presidente e se ele conseguirá terminar seu mandato de quatro anos, o que nenhum governante eleito conseguiu na última década.

Nos últimos 10 anos, o país teve três presidentes eleitos e derrubados, além de outros quatro entre interinos, encarregados e designados.

Mas as eleições de amanhã também preocupam a população, dadas as denúncias contra a Corte Suprema Eleitoral (TSE) no primeiro turno do pleito, realizado em 15 de outubro, em decorrência de uma série de supostas irregularidades atribuídas ao organismo.

O TSE, para dar fim ao clima de apreensão, garantiu que melhorará o controle eleitoral no segundo turno deste domingo, quando mais de nove milhões de equatorianos irão às urnas escolher o presidente do país e responder a três perguntas de uma consulta popular sobre educação, saúde e distribuição dos excedentes das receitas petroleiras.

Na região de Santo Domingo de los Colorados, na província de Pichincha, acontecerá uma outra consulta popular, sobre a elevação da localidade à categoria de província.

Cerca de 40 mil militares e 36 mil policiais participam da operação de segurança para as eleições presidenciais, que começou ao meio-dia de sexta-feira, quando entrou em vigor a lei seca, que proíbe a venda e o consumo de álcool em lugares públicos.

Os estabelecimentos surpreendidos vendendo bebidas alcoólicas poderão ser punidos com até um mês de interdição e multas, enquanto os detidos em estado de embriaguez poderão ser condenados a 15 dias de prisão.

Mais de cem observadores internacionais fiscalizarão o processo eleitoral no Equador, ao lado de 3,2 mil outros fiscais de grupos locais. No domingo, serão instalados 36.607 seções eleitorais nas 22 províncias do país. Cada uma delas atenderá, no máximo, a 200 eleitores.

AGÊNCIA EFE

 

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