| 02/11/2006 16h57min
Pouco mais de dois anos depois de deixar o comando do clube, Jair Picerni está de volta ao Palmeiras. A confirmação da contratação do treinador foi feita por pessoas ligadas a José Cyrillo Júnior, vice-presidente de Futebol do Verdão e principal defensor da saída de Marcelo Vilar do comando.
Picerni ficará no Palestra Itália pelo período de um ano e já comandará o time na partida contra o Paraná Clube, domingo, às 18h10min, em Curitiba. Segundo a assessoria de imprensa do treinador, Picerni comandaria o treino da tarde na Boca do Jacaré, em Brasília, mas em São Paulo a expectativa é pela chegada do treinador na noite desta quinta.
Com a chegada de Picerni, também deve chegar ao fim o ciclo da atual comissão técnica palmeirense, já que Fábio Mahseredjian, Cléber Xavier e Jorge Luis Azevedo, que vieram ao Verdão com Tite e permaneceram com Vilar, também devem receber o bilhete azul. Fred Ismania, fiel escudeiro de Picerni, também voltará a exercer o cargo de auxiliar técnico.
A apresentação oficial de Picerni como novo comandante acontecerá na sexta-feira à tarde, na Academia de Futebol. No sábado, antes da viagem para Curitiba, ele comandará seu segundo treino à frente do Verdão.
O treinador não vive um bom momento desde que deixou o comando do Palestra em 2004. As passagens por Atlético-MG, Guarani, Bahia, São Caetano, Fortaleza e Brasiliense não o credenciam como melhor opção para salvar o Verdão da Série B. Depois que saiu do Palmeiras, logo após a eliminação da Copa do Brasil de 2004 pelo Santo André, Jair Picerni não conseguiu emplacar bons trabalhos em nenhum outro clube.
Antes de chegar ao Brasiliense, seu ex-clube, o treinador dirigiu o Atlético-MG (julho a outubro de 2004), o Guarani (outubro de 2004 a abril de 2005), o Bahia (junho a julho de 2005), São Caetano (setembro a novembro de 2005) e Fortaleza (fevereiro a abril de 2006). No Atlético-MG, Picerni pegou a equipe em penúltimo lugar no Campeonato Brasileiro na 18ª rodada da competição, e deixou o Galo 16 rodadas depois, na lanterna da competição nacional.
No Guarani, o trabalho de Picerni também não engrenou. Além de ser rebaixado à Série B do Nacional em 2004, o técnico quase levou o Bugre à segunda divisão do Campeonato Paulista. Deixou o Brinco de Ouro na última rodada e viu Flamarion Nunes, seu substituto, salvar o time da queda.
As campanhas à frente de Bahia, Fortaleza e São Caetano também foram abaixo da média e o treinador acabou demitido dos clubes. No Brasiliense, último clube antes de retornar ao Verdão, Picerni fez um trabalho apenas razoável, e deixa a equipe da Boca do Jacaré na oitava colocação do Brasileirão da Série B, sete pontos atrás do Náutico, último time que estaria classificado à elite se a competição terminasse hoje.
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