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Três acusados de suposta cobrança de propina em Santo André entraram no Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo com pedido de anulação do processo criminal que transita contra eles em primeira instância. Nesses recursos, os advogados dos réus não comentam as acusações criminais, mas questionam a legalidade de a investigação ser conduzida por promotores e não pela polícia.
Os pedidos são a favor dos empresários Ronan Maria Pinto, Humberto Tarcísio de Castro e Sérgio Gomes da Silva, que foram denunciados pelo Ministério Público (MP) por suposta formação de quadrilha e por extorsão de empresários do setor de transporte público da cidade. É réu no mesmo processo o vereador e secretário afastado de Serviços Municipais, Klinger Luiz de Oliveira (PT).
Todos os acusados, segundo o MP, eram ligados direta ou indiretamente à prefeitura petista de Santo André. Sérgio Gomes estava no carro com o prefeito Celso Daniel (PT) no momento do seqüestro, que resultou em seu assassinato, em janeiro deste ano. Todos os recursos são independentes, mas apresentam a mesma argumentação: os promotores não teriam legitimidade de conduzir uma investigação criminal.
Os mesmos argumentos haviam sido apresentados, em primeira instância, ao juiz da 1ª Vara Criminal de Santo André, Iasin Issa Ahmed. O juiz rejeitou os recursos, que agora serão analisados agora por três desembargadores do TJ. Não há prazo para esse julgamento.
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