A coligação A Força do Povo (PT-PRB-PCdoB) entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo direito de resposta contra a coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL) e seu candidato à Presidência, Geraldo Alckmin. A propaganda contestada – do dia 12 de outubro, às 17h07min, na TV Cultura, na modalidade de inserção de 15 segundos – afirma que fariam “27 dias que o governo Lula não diz de onde veio o dinheiro preso com petistas” e termina questionando “de onde veio o dinheiro" (R$ 1,7 milhão apreendidos em um hotel de São Paulo com os petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha e que seriam usados para a compra do Dossiê Cuiabá).

Os advogados da coligação A Força do Povo sustentam que, com as informações contidas no programa, seus adversários criaram no eleitor a idéia de que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva não quer descobrir de onde veio o dinheiro. Dessa forma, para a coligação do candidato à reeleição, a intenção de Alckmin seria a “de desmoralizar, caluniar, difamar e injuriar Lula, além de lhe imputar algo sabidamente inverídico, pois não está em sua competência conduzir as investigações que envolvem esta questão”.