| 14/10/2006 00h26min
O empresário Valdebran Padilha protocolou defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta, às 18h42min, em resposta a representação da coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL), do candidato à presidência Geraldo Alckmin, que pedia investigação de suposta negociação do Dossiê Cuiabá. Valdebran teria participado de tentativa de compra de documentos que ligariam políticos do PSDB a compra superfaturada de ambulâncias.
Na defesa, Valdebran argumenta que a tarefa a ele delegada era apenas a de “acompanhar a entrega de documentos e certificar-se da existência do dinheiro” para pagamento do material. E que não praticou nenhum ato que possa ser considerado abuso de poder político e econômico.
Salienta também que, embora filiado ao PT, nunca participou da campanha federal, não conhecia anteriormente as lideranças do partido, não tem conhecimento acerca da origem do dinheiro apreendido – não sabendo dizer se de origem lícita ou ilícita –, e que não seria pago nem beneficiado pela participação na operação.
Valdebran foi preso em flagrante pela Polícia Federal no dia 15 de setembro, na companhia de Gedimar Pereira Passos, na posse de US$ 248,8 mil e R$ 1,168 milhão, supostamente destinados ao pagamento de material – filme e fotos – para tentar envolver o então candidato ao governo de São Paulo, José Serra, com a máfia das sanguessugas.
Na defesa, relata que Luiz Antônio Vedoin e Darci Vedoin teriam negociado com membros do PT a exclusividade de veiculação de imagens e documentos em que o então candidato José Serra, quando era ministro da Saúde, aparecia entregando ambulâncias em festejos no Estado do Mato Grosso na presença de políticos envolvidos no escândalo das ambulâncias.
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