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 | 08/10/2006 11h10min

Alonso diz que vitória no GP do Japão foi inesperada

Espanhol fica mais perto do segundo título e demonstra satisfação

O piloto espanhol Fernando Alonso, da Renault, que ganhou hoje o GP do Japão e, com isso, deu um grande passo rumo à renovação de seu título de campeão mundial de Fórmula 1, disse que terminou a corrida com "uma sensação de bem-estar absoluto".

– Estou com uma sensação de bem-estar absoluto. Acho que, após o campeonato ficar tão apertado nestas últimas duas ou três corridas, ter esta vantagem é muito bom para o GP do Brasil. Se Michael ganhar a corrida, só precisamos terminar entre os oito primeiros para sermos campeões, e isso facilita as coisas – disse Alonso após a sétima vitória da temporada.

O agora líder da Fórmula-1 disse que a vitória de hoje era inesperada.

– Foi uma por surpresa. Achávamos que íamos sofrer muito, que não íamos conseguir lutar com ninguém, e o pódio parecia o objetivo mais otimista – afirmou.

Alonso teve sua vida facilitada hoje com a saída de Michael Schumacher (Ferrari), que, quando liderava a prova, abandonou a corrida devido a um problema no motor.

– Fui me dar conta de que era Michael quando eu estava grudado nele, a seu lado. Minha reação? Fechei o punho e, na curva seguinte, já diminui a velocidade, porque, a partir daí, qualquer resultado era bom – declarou Alonso.

O piloto espanhol disse que, para o GP do Brasil, a decisão sobre o motor será tomada depois dos treinos desta semana em Silverstone, mas a intenção, por parte de todos, é não arriscar. Alonso disse que não vê nenhum problema com o fato de ter tirado proveito da quebra do piloto alemão para conseguir um bom resultado na corrida de hoje.

– Prefiro ganhar assim, porque, com certeza, quando eu quebrei na Hungria e em Monza, eles não choraram por mim – afirmou.

O piloto da Renault, que dentro de 15 dias pode conseguir seu segundo título consecutivo, disse que não cantará vitória antes do fim do campeonato.

– Como vimos hoje, a corrida pode acabar devido a um problema mecânico ou de direção. O Brasil tem um circuito bastante duro com a parte mecânica, com muitos buracos, com longas retas e uma altitude diferente das dos outros lugares do mundial, e o motor sofre um pouco mais – disse.

AGÊNCIA EFE
 

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