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 | 02/10/2006 15h19min

Bovespa sobe quase 2%

Dólar recua 0,37%, para R$ 2,1620

As ações do setor elétrico se destacam na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta segunda, diante de uma nova expectativa de que o candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, vença as eleições no segundo turno.

O dólar recuava 0,37%, para 2,1620. A moeda americana teve alta de 1,33% em setembro, descontada a inflação medida pelo IGP-M. Com isso, os fundos cambiais foram o melhor investimento do mês de setembro, segundo levantamento da Associação Nacional dos Bancos de Investimento, com ganhos de 3,74%.

Os papéis ordinários da Eletrobras subiam 4,29%, para R$ 50,06. Os preferenciais tinham ganho de 4,22%, para R$ 46,90.

Os papéis preferenciais da Copel, por sua vez, tinham alta de 3,47%, para R$ 25,35, contra um ganho de 1,87% do Ibovespa.

Segundo um analista de investimentos da consultoria Adinvest, o candidato tucano deverá promover mais privatizações, especialmente neste setor.

– A realização de um segundo turno deveria ser interpretada como ruim em função o aumento da expectativa de um confronto político. A pior coisa seria o Lula ganhar agora, sem apoio popular e do Congresso. Mas como o Alckmin surpreendeu na reta final e ganhou mais pontos. Existe uma possibilidade de que ele se eleja, o que seria melhor do ponto de vista do mercado financeiro – avalia.

O superintendente de vendas do Bes Securities, Ricado Schneider, concorda. Segundo ele, o fato de a distância entre Lula e Alckmin ter sido pequena – em torno de sete pontos percentuais – aumenta as chances de que o candidato tucano vença no segundo turno.

– Se o Lula ganhasse com muita diferença do Alckmin, seria ruim porque teríamos um mês a mais de espera, sem grandes volumes de negócio. Mas com a chance de que Alckmin ganhe, o mercado se anima – diz.

Para Marcelo Penteado, gestor de renda variável da corretora AmericaInvest, o mercado não tem um candidato preferido, mas o fato de as votações terem transcorrido sem transtorno é positivo.

– Os dois candidatos são muito parecidos. A tendência é de que tenhamos uma eleição tranqüila, com tudo dando certo. Agora começa uma fase em que os candidatos irão discutir de fato seu plano nacional – avalia.

AGÊNCIA O GLOBO

 

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