Dos 27 atuais governadores, oito receberam neste domingo o aval mais importante para suas administrações: o das urnas. Eduardo Braga (PMDB), no Amazonas, Waldez Góes (PDT), no Amapá, Paulo Hartung (PMDB), no Espírito Santo, Aécio Neves (PSDB), em Minas Gerais, Blairo Maggi (PPS), no Mato Grosso, Wellington Dias (PT), no Piauí, Ivo Cassol (PPS), em Rondônia, e Marcelo Déda (PT), no Sergipe, foram reeleitos no primeiro turno dessas eleições.

O número de aprovações aos chefes de Executivos estaduais já é superior ao total registrado em 2002, quando seis foram escolhidos para um novo mandato. Naquele ano, dois representavam o PT, e outros dois, o PMDB. Os demais eram de PSDB e PSB.

Outros quatro governadores se mantêm na luta pela aprovação de seu eleitorado. Na Paraíba, o tucano Cássio Cunha Lima tem disputa acirrada pela frente. Terminou o primeiro turno apenas 17.650 votos a frente de Zé Maranhão, do PMDB. Mais apertada ainda ficou a situação no Rio Grande do Norte, onde a governadora Vilma de Faria (PSB) conseguiu somente 15.013 votos a mais do que Garibaldi Filho.

No Paraná, 42,81% dos eleitores validou os quatro anos de governo de Roberto Requião. Insuficiente para vitória. Seu adversário é Osmar Dias (PDT), que obteve 2.093.161 (38,60% dos votos válidos). A maior vantagem entre os quatro é a de Luiz Henrique, em Santa Catarina. O candidato do PMDB chegou muito próximo do percentual necessário para evitar o segundo turno, com vantagem de mais de 500 mil votos sobre Esperidião Amim (PP), equivalente a cerca de 16% dos votos válidos.

Em dois outros Estados os partidos elegeram sucessores. No Acre, o PT levou Binho Marques ao poder. E em São Paulo os tucanos tiveram êxito com José Serra – o candidato já governava, mas em substituição a Geraldo Alckmin, eleito em 2002 e que abdicou para concorrer à Presidência.

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Jéfferson Curtinovi
(jefferson.curtinovi@rbsonline.com.br)