| 28/09/2006 16h31min
O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, disse nesta quinta em nota oficial que a Polícia Federal (PF) nem o Ministério da Justiça pediram para a instituição informações sobre o dinheiro que seria usado na compra do Dossiê Cuiabá, contra políticos do PSDB. A PF apreendeu R$ 1,7 milhão num hotel de São Paulo com Gedimar Passos (ex-funcionário do comitê de Lula) e com Valdebran Padilha (petista de Mato Grosso).
No comunicado, o BC afirma ainda que Meirelles informou ao presidente do PSDB, Tasso Jereissati, e ao senador Heráclito Fortes (PFL-PI), que a instituição não mantém registro de número de série de cédulas negociadas em operações de compra e venda de moeda estrangeira em espécie.
– Meirelles explicou (...) que como o BC não mantém registro de número de série, essa informação poderia ser buscada em outras instituições, inclusive no exterior – diz nota.
– Investigações da Polícia Federal diretamente junto a instituições que fazem operações de compra e venda de dólares garantem acesso a mais informações do que as disponíveis no BC – acrescenta.
Depois de sair de encontro com Meirelles, nesta manhã, Héraclito criticou a atuação do BC na investigação.
– É decepcionante. O BC nunca sabe nada e não viu nada. O guardião da moeda hoje é a Polícia Federal – afirmou Heráclito.
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