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 | 28/09/2006 11h15min

Agenda de Lula confirma comício às 19h em SP, mas não destaca debate

Debate da Globo no Rio começa às 22h30

A agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva  confirma a presença do petista candidato à reeleição no comício de São Bernardo de Campos, em São Paulo, às 19h, mas não indica nada sobre sua participação no debate promovido pela Rede Globo hoje, no Rio de Janeiro, às 22h30. A decisão pode ser tomada por Lula no último momento. Os governistas estão divididos quanto à participação.

Lula começou o dia recebendo o presidente da Fifa, Joseph Blatter. Depois, teve audiência com a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil. A agenda ainda indica encontros com o advogado-geral da União, Álvaro Ribeiro, com o ministro Luiz Dulci, da Secretaria Geral, e, por último, com o ministro Tarso Genro, das Relações Institucionais, às 16h.

É grande a expectativa sobre a decisão do presidente. Ao discutir ontem com assessores, ministros e a coordenação da campanha as vantagens e desvantagens de ir ao debate, o próprio Lula estaria "prudente". Tarso Genro, o último ministro com quem Lula se reúne nesta quinta-feira, já sinalizou que o presidente-candidato pode não comparecer.

Geraldo Alckmin (PSDB), Heloísa Helena (P-Sol) e Cristovam Buarque (PDT) estarão presentes. Se o petista não for, a cadeira que deveria ocupar ficará vazia durante todo o programa.

Desde o início desta campanha, a posição de Lula era de evitar embates ao vivo, como ocorreu no evento da rede Bandeirantes. Ontem, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que Lula decidiria pela "intuição". De qualquer forma, normalmente o presidente reserva um dia para se preparar para esse tipo de confronto.

Também ontem, Alckmin provocou Lula ao dizer que seria uma falta de respeito com o eleitor o presidente e candidato à reeleição não participar de debate.

O novo elemento desta quarta-feira foi a divulgação de duas pesquisas de intenção de voto para a Presidência. Ibope e Datafolha apontam a vitória de Lula no primeiro turno. Analistas apostam que estes resultados reforçariam a disposição do presidente em participar do programa, uma vez que, mesmo depois do escândalo do Dossiê Cuibá, os eleitores estariam ainda votando no candidato à reeleição.

CLIC RBS E AGÊNCIA GLOBO
 

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