| 23/09/2006 10h19min
A Polícia Federal suspeita que o ex-diretor de Gestão e Risco do Banco do Brasil que atuava na campanha de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, Expedito Afonso Veloso, tenha acessado informações protegidas por sigilo do Banco do Brasil para atingir adversários.
De acordo com reportagem publicada neste sábado no jornal "O Globo", a PF suspeita que Expedito tenha conseguido informações da conta do empresário Luiz Antônio Vedoin, acusado de ser um dos mandantes da máfia das ambulâncias e de ter negociado um dossiê contra tucanos, que mostrariam supostas transferências para o empresário Abel Pereira, supostos intermediário entre a máfia dos sanguessugas e o ex-ministro Barjas Negri. Ainda segundo a reportagem, o Conselho de Ética Pública da Presidência da República também vai analisar o caso, e o parecer deve ser levado em conta na auditoria interna que o BB instaurou após a revelação do envolvimento de Expedito. Segundo fontes do banco, devem ser apuradas informações divulgadas pela imprensa de que o diretor acessou os sistemas da instituição para vasculhar contas de pessoas ligadas aos tucanos e à máfia das ambulâncias. Como diretor de Gestão de Risco, ele tem acesso a contas, mas o sistema registra as consultas em detalhes, com número de matricula e horário. A conduta de Expedito também será avaliada pela Comissão de Ética do BB. Ele tirou licença remunerada no dia 14 de agosto para se integrar à campanha de Lula. Ele acumulou diversas folgas a que tinha direito. AGÊNCIA O GLOBOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.