| 18/09/2006 13h56min
A Polícia Federal de Mato Grosso informou nesta segunda-feira que foi aberto um novo inquérito para apurar a origem de R$ 1,7 milhão que seria usado na compra de um dossiê contra o candidato tucano José Serra e no pagamento de uma entrevista de Luiz Antônio Vedoin, apontado como chefe do esquema dos sanguessugas. A PF confirmou para esta terça-feira uma acareação entre o advogado Gedimar Passos, o empresário petista Valdebran Padilha, Luiz Antônio Vedoin e seu tio Paulo Trevisan.
Os delegados informaram ainda que Gedimar Passos e Valdebran Padilha serão transferidos nesta segunda-feira de São Paulo para Cuiabá. Ele foram presos na última sexta-feira, em um quarto de hotel, com fotos, vídeos e R$ 1,7 milhão em dinheiro, com o qual comprariam informações sobre o esquema de utilização ilegal de recursos públicos para a aquisição de ambulâncias. Em Cuiabá, estão presos o empresário Luiz Antônio Vedoin e Paulo Roberto Dalcol Trevisan.
A prisão preventiva de Vedoin, Passos e Padilha vence nesta terça, mas a Polícia Federal deve pedir a prorrogação por mais cinco dias.
Após a acareação, a PF vai decidir se convoca ou não o assessor especial do gabinete da Presidência Freud Godoy para prestar depoimento.
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