| 13/09/2006 19h40min
A situação política na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) continua indefinida. O atual vice-presidente de futebol amador, Hildo Nejar, seria empossado nesta quarta presidente da entidade em substituição a Eduardo Viana, que morreu no dia 21 de agosto após sofrer uma parada cardíaca. Porém, o presidente em exercício da Ferj, Rubens Lopes, chamou a polícia e impediu a entrada de Nejar, que estava acompanhado do presidente do Flamengo, Márcio Braga, do vice-presidente jurídico do Botafogo, Vantuil Gonçalves, de alguns seguranças e do notário da Justiça, que validaria a posse. Após discussão, Lopes liberou a entrada apenas de Nejar, que se negou a entrar sozinho. As informações são do site GloboEsporte.com.
Rubens Lopes barrou os aliados de Nejar alegando que recebera a informação de que a entidade seria tomada pela comitiva. Porém, a presença de policiais armados em cinco patrulhas foi vista com revolta pelos dirigentes de Flamengo e Botafogo.
– Isto é uma brincadeira. Não será surpresa se houver gente saindo presa da Ferj – diz o presidente do Flamengo, Márcio Braga.
O dirigente alvinegro também se irritou.
– É inacreditável que Flamengo e Botafogo, que ajudam a bancar a Ferj, sejam barrados na sede da entidade. Isto é inaceitável – indigna-se Vantuil Gonçalves.
Hildo Nejar foi eleito presidente em assembléia geral realizada nesta terça por um quinto dos clubes filiados à Federação. Foram 17 membros a favor dele e duas abstenções (total de 45 votos a dez).
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