Após a vitória por 119 a 72 sobre a China, as norte-americanas comemoraram bastante a estréia no Mundial feminino de basquete. Mesmo assim, o pensamento das estrelas da WNBA era apenas manter o foco na competição e pensar em corrigir os erros antes de enfrentar a próxima adversária, a seleção da Nigéria.

A técnica dos Estados Unidos Anne Donovan admitiu surpresa com o resultado, mais elogiou as adversárias.

– A China possui um bom time, em evolução, e com certeza em breve estará num nível mais elevado. Não esperava tanta facilidade na partida – disse Donovan.

Mesmo assim, o momento é de trabalhar os principais fundamentos para evitar decepções.

– Apesar de termos jogado bem, admito que temos que melhorar a nossa defesa. Este, aliás, é o grande desafio do basquete americano: melhorar seu setor defensivo – concluiu a treinador.

Com 20 pontos, a ala Sue Bird era uma das mais satisfeitas. No entanto, ela preferiu pensar nos próximos confronto.

– Foi, sem dúvida, uma excelente forma de se começar um Mundial. Concordo, porém, com a minha treinadora: precisamos aprimorar a nossa defesa porque os próximos jogos tendem a ser mais equilibrados – explicou Bird, cestinha do jogo.

Apesar da larga margem, a derrota não foi encara como uma tragédia do outro lado da quadra.

– Começamos bem a partida, mas os Estados Unidos jogaram bem demais. Mesmo não estando feliz com a derrota, devo admitir que esperava até uma diferença maior. Espero que sejamos mais competitivos contra a Rússia – explicou Tom Maher, técnico das chinesas.

GAZETA PRESS