| 08/09/2006 15h32min
Em discurso na Assembléia de Deus de Santa Cruz, zona Oeste do Rio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu que driblou a insatisfação dos evangélicos que, na eleição de 2002, não aderiram à sua candidatura. Convidado pelo bispo Manoel Ferreira, presidente da Convenção Nacional das Assembléias de Deus do Ministério de Madureira, para participar de um encontro com cerca de 1,2 mil pastores, o presidente afirmou que seu governo beneficiou as igrejas.
Ele citou a aprovação da lei 10.825, de 2005, que estabelece o direito das igrejas de serem reconhecidas como entidades de direito privado. Lula afirmou que aprendeu a ter fé com sua mãe.
– Quis Deus que eu fosse eleito presidente e criasse uma lei estabelecendo definitivamente a liberdade religiosa.
Lula afirmou ainda que outros presidentes tiveram vergonha de assumir o apoio dos evangélicos:
– Estudaram tanto que acham que é um atraso assumir o apoio. Não param para pensar no trabalho social. Um presidente, que não vou dizer o nome, só se reunia com evangélicos à noite, com medo que a imprensa os visse juntos.
Num discurso em que chamou os pastores de companheiros e companheiras, Lula se apresentou como um homem de fé e encerrou seu discurso se dizendo crente.
– Somos todos crentes. Somos todos brasileiros.
Os pastores fizeram uma oração pelo Brasil e por Lula.
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