| 29/08/2006 21h59min
O senador Antonio Carlos Maglhães (PFL-BA) fez nesta terça duras críticas à propaganda eleitoral do candidato tucano a presidente, Geraldo Alckmin. O desabafo de ACM foi feito enquanto o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), concedia uma entrevista em que justificava o tom propositivo da campanha de Alckmin, sem ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
– Tinha que ter mudado esse tom no primeiro dia que começou o programa na televisão. Até eu já estou ficando com raiva. Se o presidente do partido não sabe o que vai acontecer, o que eu posso fazer. O Alckmin não empolga porque não ataca. Se a mulher do Alckmin (dona Lu) tivesse no programa seria melhor do que ele – disse o senador pefelista. – Você acha que com outro candidato seria diferente? – emendou Tasso. – Eu lutei para Alckmin ser o candidato – respondeu ACM. O senador baiano, no entanto, ficou calado, quando questionado se estava arrependido da escolha. Tasso, em seguida, rebateu as críticas ao programa de TV de Alckmin: – Se não tiver uma linha mínima no programa de televisão é pior. Sem censura, ACM ainda usou de ironia para se referir a vários colaboradores da campanha tucana, entre eles o vice na chapa de Alckmin, senador José Jorge (PFL-PE). – É melhor que o vice fique quieto mesmo ou faça uma plástica – alfinetou o senador baiano, que nunca escondeu que preferia o nome do líder do PFL no Senado, Agripino Maia (RN), para compor a chapa de Alckmin. Ao ficar sabendo que o engenheiro José Carlos Meirelles estaria cuidando do programa de governo de Alckmin, o senador baiano não resistiu em fazer mais uma brincadeira. – Será que não tinha alguém mais velho, um centenário? – perguntou Antonio Carlos, numa referência aos 71 anos de Meirelles. AGÊNCIA O GLOBOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.