O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse hoje que fez tudo o que podia para agilizar os trâmites que levaram o Conselho de Ética a instaurar processos contra os senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). Os três são acusados de envolvimento com a máfia dos sanguessugas.

– Fizemos tudo para que os processos andassem com rapidez, como a sociedade queria. Não tentei atrasar o processo. Os próprios interessados ligaram pedindo celeridade. Queríamos ver isso rapidamente esclarecido – disse o presidente do Senado.

Renan foi acusado de atrasar a abertura dos processos ao enviar ao Conselho de Ética uma denúncia, e não uma representação contra os três senadores. A representação provoca a abertura imediata do processo, enquanto a denúncia prevê apenas uma investigação preliminar.

Depois de forte reação, Renan consultou a Mesa Diretora do Senado e enviou a representação ao Conselho. Nesta segunda, o presidente do Conselho, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), assinou o despacho abrindo oficialmente os processos e dando prazo de defesa aos senadores acusados.

AGÊNCIA O GLOBO