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 | 29/08/2006 11h40min

Thomaz Bastos afirma que há conversas entre PT e PSDB

Ministro da Justiça disse que este é seu último ano no comando da pasta

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou na manhã desta terça que há pensamentos convergentes e conversas eventuais entre PT e PSDB. Thomaz Bastos negou que há um pacto nas eleições, mas ressaltou que um acordo entre os partidos pode ser pensado após as eleições.

– Eu não acredito que exista um pacto. O que pode existir são pensamentos convergentes, conversas eventuais. Nós estamos em pleno fragor da campanha eleitoral, em que os dois partidos disputam inclusive a presidência da República, de modo que é preciso passar isto, esta época é difícil de se tornar terreno propício para conversa. Mas, existe gente conversando e acredito que isto seja uma coisa para ser pensada a partir do futuro – disse o ministro.

Thomaz Bastos confirmou que conversou com o candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, no domingo passado para deixar "canais abertos para pensar o que é bom para o Brasil".

– Sou amigo dele há muito tempo. Conversamos, mas nada que fosse significativo ou profundo. O importante é deixar canais abertos, pois os homens públicos têm a obrigação de manter estes canais abertos para pensar o que é bom e o que é mal para o Brasil – disse.

Em tom de despedida do Ministério da Justiça, o ministro abriu na manhã desta terça-feira o 12º Seminário Internacional de Ciências Criminais, em São Paulo. Thomaz Bastos disse que este é o último ano que vai ao seminário como ministro e fez uma prestação de contas dos quatro anos em que esteve à frente do ministério.

– Posso dizer que a performance do Ministério da Justiça nestes quatro anos foi uma história de êxito e nossos objetivos foram razoavelmente alcançados – afirmou o ministro.

Repetindo o discurso do presidente Lula, Thomaz Bastos elogiou a atuação da Polícia Federal e disse que a instituição pôs um farol alto na criminalidade:

– O trabalho da Polícia Federal nestes quatro anos é como tivesse posto um farol alto na criminalidade. Passamos a privilegiar a macrocriminalidade, sem discriminar ninguém.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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