| 12/08/2006 18h08min
Em seu primeiro roteiro de campanha pela reeleição na Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou o PFL, demonstrou estar pessoalmente empenhado em eleger o petista Jacques Wagner. Sem citar nomes, Lula fez críticas referentes ao senador Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) e ao presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC).
– Quando a gente estava começando a governar veio a crise política. Foi um ano e meio batendo no Lula. Fui ofendido por um deputadozinho aqui desse Estado e não respondi. Um presidente não pode ficar nervoso, não pode baixar o nível, não pode fazer jogo rasteiro – disse Lula em comício na praça Castro Alves. O palanque petista foi aberto para um aliado do presidente Fernando Henrique Cardoso e adversário do PFL baiano, o presidente local do PMDB, deputado Geddel Vieira Lima (BA), aliado do candidato a governador Jaques Wagner (PT). Animado com os resultados das pesquisas de intenções de voto e a possibilidade de vencer no primeiro turno, Lula afirmou que seria fácil para a oposição derrotar um presidente encastelado em Brasília, mas não um presidente que está no meio do povo brasileiro. O presidente disse que sofreu um massacre a partir de maio do ano passado e reconheceu que alguns petistas cometeram equívocos. E lembrou que a oposição chegou a imaginar que Lula, o PT e seu governo estavam acabados. Mas que apesar da oposição ter apertado o torniquete ele voltou a subir nas pesquisas de intenções de voto. – Eles ficaram doidos. Enquanto eles me xingavam, enquanto eles atormentavam a vida deste país, não aprovando coisas importantes no Congresso, eu trabalhava – afirmou o presidente. AGÊNCIA O GLOBOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.