| 11/08/2006 13h01min
O veto do Betis ao pedido do São Paulo para a permanência de Ricardo Oliveira na final da Libertadores não alterou a opinião do técnico Abel Braga para a partida da próxima quarta: o Inter tem que ter equilíbrio e a consciência de que o jogo será muito difícil. O treinador colorado disse até preferia que o atacante estivesse em campo, porque Aloísio, um dos cotados para a vaga, é muito rápido:
– Sinceramente depois da partida que fez o Bolívar, a característica muda muito dele para o Aloísio. Eu não sei se não era melhor jogar o Ricardo. O Aloísio é muito rápido, um rato de área, a gente conhece bem. Eles não têm o Josué, mas nós não temos o Fabinho, de repente não temos o Granja, então isso aí não muda muito. O que muda é a pressão. O São Paulo quer o título, quer tirar a vantagem, é um grande clube, mas jogará muito mais descompromissado do que na primeira partida – explicou o comandante, lembrando que a responsabilidade será toda do Inter dentro do Beira-Rio.
Ceará deve ser novamente o dono da lateral-direita, já que Elder Granja, mesmo que se recupere de lesão, está sem ritmo de jogo. Sobre o substituto de Fabinho, Wellington Monteiro, Índio e Perdigão são os cotados.
Abel também comentou sobre o clima dentro do grupo. Segundo ele, não há clima de já ganhou:
– Temos cuidado com tudo. No mínimo detalhe temos cuidado bem para que a gente não extrapole o nosso equilíbrio, que a gente não tenha o mesmo tipo de reação que tem o torcedor, o que é absolutamente normal. Nós conseguimos uma certa vantagem, então a euforia deles é normal – salientou.
Provável time do Colorado para encarar o Tricolor: Clemer; Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Wellington Monteiro (Perdigão ou Índio), Alex e Tinga; Fernandão e Rafael Sobis.
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