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 | 08/08/2006 23h50min

Morre o mais antigo dissidente cubano

Gustavo Arcos liderava comitê de direitos humanos

O dissidente cubano Gustavo Arcos, o decano da dissidência interna em Cuba, faleceu hoje em Havana, vítima de uma parada cardíaca. Arcos foi internado há algumas semanas em um hospital da capital cubana com quadro de pneumonia e sepsis urinária.

Arcos, de 80 anos, liderava o Comitê Cubano Pró Direitos Humanos (CCPDH), considerado ilegal pelo governo, e presidia, desde 2000, a Fundação Hispano-Cubana, de caráter conservador e ligada aos preceitos do Partido Popular espanhol. Ele integrou o grupo de jovens revolucionários que acompanhou o presidente cubano, Fidel Castro, no assalto ao quartel Moncada, em 26 de julho de 1953, feito considerado o estopim da revolução que levou Fidel ao poder em 1º de janeiro de 1959.

AGÊNCIA EFE

 

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