| 04/08/2006 19h09min
Como era esperado, o Grêmio foi severamente punido pelos distúrbios provocados por parte de sua torcida no Gre-Nal do último domingo, no Beira-Rio. Julgado nesta sexta no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, o clube perdeu o mando de campo em oito partidas do Campeonato Brasileiro, além de ter de pagar multa no valor de R$ 200 mil.
A menos que consiga reverter a decisão no Pleno do STJD, o Grêmio só voltará a jogar no Olímpico no dia 1º de novembro, contra o Figueirense. Aplicada por unanimidade (quatro votos a zero), a pena começa a vigorar a partir do jogo do dia 13 contra o Atlético-PR. A partida deste sábado contra o Juventude, portanto, não sofrerá alteração.
Responsáveis pela defesa do clube, os advogados Carlos Josias e Juliano Ferrer acharam a punição exagerada e prometeram recorrer. Os advogados argumentam que a decisão do Tribunal foi de cunho político, e não técnico. Segundo eles, o clube tomou todas as providências para evitar a violência no clássico e ainda procurou punir os responsáveis pela confusão no Beira-Rio.
– Estou perplexo, mas não surpreso. Sabia que o julgamento seria uma tentativa de resposta do Tribunal à pressão que ele vinha sofrendo durante toda a semana – afirmou Josias.
A punição pode respingar também no Inter. Um das testemunhas levadas ao Rio pelo Grêmio, o promotor de Justiça Marcelo Ribeiro afirmou que a segurança do Inter cometeu muitas falhas durante o clássico, o que deve provocar também a denúncia contra o Inter. Nos próximos dias, a CBF deve indicar o local onde o Grêmio mandará seus jogos com os portões fechados.
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