| 28/07/2006 15h08min
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu hoje a divulgação de dados da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre a compra superfaturada de ambulâncias com recursos públicos. O relatório provocou reações de líderes da oposição no Senado.
Segundo a ministra, a base das investigações sobre as fraudes surgiu na CGU.
– Eu acho estranho alguém supor que o dado da CGU não possa ser divulgado. Ela é a origem. Se desagrada a alguns, problema deles. O que não está certo é transformar uma operação de governo, que foi a Operação Sanguessuga (da Polícia Federal), em algo que seja objeto de disputa política. O que nós fizemos foi restaurar a verdade do fato. Nós não pretendemos fazer disputa nenhuma. As estatísticas não são estimativas. Elas são os números existentes hoje e isto que há de comprometimento – afirmou.
O sub-relator de Sistematização da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), informou que a comissão não deverá notificar os quatro parlamentares citados pela Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com o deputado, os nomes citados não foram investigados e, além disso, não há indício de irregularidade, nem na CGU nem na CPMI, com relação a eles.
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