| 17/07/2006 12h
As forças israelenses entraram no território libanês para atacar bases do Hezbollah na fronteira, segundo um porta-voz de Israel. Foi a primeira incursão terrestre no Líbano desde que começou a ofensiva. As tropas foram retiradas logo após destruir algumas posições do grupo.
Ainda hoje, aviões militares israelenses destruíram pontos estratégicos da infra-estrutura do Líbano, matando pelo menos 17 pessoas. Em contrapartida, o grupo Hezbollah prosseguiu o lançamento de mísseis em direção ao território de Israel.
Os ataques aéreos e com artilharia de Israel deixaram 53 pessoas feridas durante a noite no Líbano. O número de vítimas nos seis dias de ofensiva supera 200: 196 no Líbano e 24 em Israel.
Israel fechou hoje o porto na cidade de Haifa, no norte do país, devido aos ataques com foguetes do Hezbollah, segundo o Ministério dos Transportes.
O alto representante da União Européia para a Política Externa e de Segurança comum, Javier Solana, disse hoje que o mais importante agora é pôr um freio à violência na região.
– Todos trabalhamos na direção de conter a situação. É o mais importante que se pode fazer neste momento. Não é fácil, como sabem, há uma batalha, mais que entre o Líbano e Israel, entre Hezbollah e Israel – disse Solana ao chegar à reunião onde os ministros de Exteriores da UE debatem este assunto.
Solana, explicou que passou "toda a noite em Beirute trabalhando e falando com os líderes políticos, especialmente com o primeiro-ministro do Líbano".
O alto representante acrescentou que o governo do Líbano se encontra em uma situação de quase um sanduíche entre Israel e o Hezbollah.
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