| 16/07/2006 15h16min
Os chefes de Estado do Grupo dos Oito (G8) reafirmaram hoje seu compromisso na luta contra as doenças infecciosas, especialmente a malária, a tuberculose e a aids. Em declaração conjunta sobre o tema, o G8 mencionou a "ameaça crescente" da gripe aviária e a urgente necessidade de a sociedade se preparar perante a possibilidade de que o vírus possa ser transmitido entre seres humanos.
No documento, os sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia afirmam que reverter a ameaça do crescimento da aids continua sendo "uma de suas grandes prioridades", ao lado do objetivo de conseguir que toda a população receba tratamento adequado até 2010.
Quanto à malária, o documento afirma que mais de um milhão de pessoas morrem a cada ano em decorrência desta doença e que as crianças subsaarianas representam 80% dos óbitos. O G8 quer reduzir pela metade até 2010 os efeitos da malária nos países mais pobres, que representam perdas que no total chegam a US$ 12 bilhões ao ano.
Sobre a tuberculose, o objetivo do G8 é reduzir pela metade o índice de mortalidade pela doença até 2015, considerando os dados de 1990, o que representaria salvar mais de 14 milhões de vidas em dez anos. Um terço da população mundial está exposto ao risco de contrair a tuberculose, segundo o documento do grupo dos oito, que também se refere à luta contra a poliomelite e outras doenças infantis.
Sobre a gripe aviária, o grupo adverte que é preciso estar preparado para enfrentar o risco de uma epidemia caso haja uma mutação no vírus que possibilite o contágio entre seres humanos. Os membros reconhecem a importância de responder rapidamente a qualquer indício de pandemia e reafirmaram que é necessário respaldar os países mais vulneráveis com programas de ajuda e assistência.
Em um anexo à declaração, os membros do G8 citaram os fundos destinados nos últimos anos à luta contra as doenças infecciosas, assim como as verbas comprometidas para os próximos anos. O grupo dos oito ressaltou ainda a necessidade de trabalhar conjuntamente com as companhias farmacêuticas e aumentar a produção de vacinas.
Em outra declaração, os líderes do grupo estabeleceram uma pauta para que a educação seja o motor para uma futura sociedade de inovação que, disseram, é preciso instituir no século XXI.
O G8 afirmou que para que se desenvolva uma economia baseada no conhecimento é necessária uma melhor proteção dos direitos de propriedade intelectual, incentivar a educação e fornecer mais recursos a favor da inovação.
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