| 07/07/2006 16h18min
A França tem mostrado neste Mundial um indiscutível ponto forte: a solidez defensiva. Foram apenas dois gols sofridos. O time de Domenech marca bem e ataca em momentos certos. Usa para isso a virtuosidade de seu principal jogador: Zinedine Zidane. O experiente jogador, que se despede do futebol no domingo, tem na serenidade uma das suas características. Foi assim na semifinal da última quarta, quando cobrou o pênalti que definiu a vitória por 1 a 0, sobre Portugal.
Ele não deixa de surpreender, tem as qualidades de um líder nato – avaliou o companheiro de seleção, o lateral Willy Sagnol.
Lilian Thuram – que também se despede da seleção –se converteu em um colosso na zaga dos Bleus. Sagnol, no entanto, destaca que os atacantes também ajudam na marcação:
– É uma defesa solidária, todos chegam. As vezes Zizou e Henry se sacrificam para defender, é algo que é preciso ressaltar.
Tanta preocupação com a marcação tem o seu lado ruim: tira um pouco da vistosidade na maneira de jogar. O futebol apresentado pela França neste Mundial não tem sido o mais espetacular. Henry não brilhou tanto – apesar do gol sobre o Brasil e do pênalti sofrido na vitória sobre Portugal. Mas Sagnol ressalta que assim é o futebol: uma defesa sólida é fundamental para ganhar.
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