O Gabinete de Segurança de Israel, presidido pelo primeiro-ministro Ehud Olmert, aprovou hoje medidas para impedir os milicianos palestinos de dispararem seus foguetes contra Israel. A decisão pode levar ao estabelecimento de uma "zona de segurança" no norte da Faixa de Gaza.

A convocação do gabinete foi feita por Olmert após um ataque com um foguete Qassam lançado de Gaza contra a cidade de Ashkelon. Participam do encontro um reduzido número de ministros, entre eles o da Defesa, Amir Peretz, e a de Assuntos Exteriores, Tzipi Livni.

Os ministros do gabinete, segundo fontes do Poder Executivo, concordaram em que o chefe do governo e Peretz adotem "as medidas necessárias" para impedir esses ataques com foguetes e para resgatar o soldado israelense seqüestrado por milicianos palestinos. Olmert condenou ontem à noite o ataque contra Ashkelon, que tem 120 mil habitantes, como "a principal escalada na guerra do terrorismo, da qual o Hamas é responsável". Seu alvo eram "civis que residem no território soberano de Israel", de acordo com o premiê.

O movimento Hamas, ao qual pertence o primeiro-ministro palestino Ismail Haniyeh, "será o primeiro a sofrer graves conseqüências", acrescentou o chefe do governo israelense. O Gabinete de Segurança também decidiu lançar uma ofensiva geral contra o Hamas em Gaza e na Cisjordânia.

AGÊNCIA EFE