A operação militar israelense na Faixa de Gaza de busca ao soldado seqüestrado Gilad Shalit poderia durar meses. As informações foram divulgadas por fontes militares israelenses citadas hoje pela rádio pública de Israel.

– É preciso uma operação contínua e paciência – disseram.

O Exército israelense fechou a passagem fronteiriça de Erez, no norte da Faixa de Gaza e único acesso à região palestina neste momento, devido a necessidades operacionais.

Israel interrompeu hoje a passagem até segundo aviso, devido a uma operação militar na zona. Soldados e veículos blindados israelenses ocuparam a parte palestina da passagem para procurar túneis subterrâneos. Não se sabe quando a operação acabará.

O Exército israelense se encontra no sul da Faixa de Gaza, onde se acredita que esteja o soldado seqüestrado, e no norte, de onde os milicianos palestinos freqüentemente disparam foguetes contra Israel.

O primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, pediu a continuação das negociações para a libertação do soldado e instou os seqüestradores a não matarem o refém.

Os representantes dos seqüestradores do Hamas que mantêm o soldado como refém anunciaram hoje que decidiram abandonar suas conversações com representantes do Egito que tentam mediar e resolver a crise.