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 | 03/07/2006 10h10min

Olmert rejeita ultimato de milícias para libertar soldado

Governo israelense diz que não negociará com organizações terroristas

O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, rejeitou o ultimato anunciado hoje pelas milícias palestinas que mantêm o soldado Gilad Shalit como refém e assegurou que Israel não se deixará extorquir.

– Israel não se deixará extorquir pela Autoridade Nacional Palestina e pelo governo do Hamas, que é dirigido por organizações terroristas assassinas – afirma o premier em um comunicado do escritório de Olmert.

Na nota de imprensa, assegura-se que Israel não negociará a libertação de prisioneiros e que a ANP tem total responsabilidade pelo bem-estar do soldado e sua devolução, são e salvo, a Israel. O comunicado respondia ao ultimato anunciado hoje de manhã pelos três grupos armados palestinos responsáveis pelo seqüestro do militar, no qual impuseram às 6h desta terça-feira (0h em Brasília) como data-limite para que Israel aceite as exigências palestinas.

Entre as reivindicações está a libertação de todas as mulheres e menores palestinos presos em Israel. Os três grupos responsáveis pelo ataque a uma base militar israelense ao sul de Gaza, onde capturaram Shalit, disseram que se não receberem resposta de Israel antes da data-limite, considerarão o seqüestro como caso encerrado.

O comunicado diz dar a Israel "uma última oportunidade" e exige como condição principal a libertação de todas as mulheres e menores palestinos presos no Estado hebreu.

– Se o inimigo não responder a nossas exigências humanitárias, então consideraremos o caso encerrado – diz o comunicado.

AGÊNCIA EFE
 

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