| 22/06/2006 08h23min
A Varig Log, ex-subsidiária de logística e transporte de cargas da Varig, que tem como acionista o fundo americano de investimentos Matlin Patterson, apresentou à 8ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, um dia após a homologação do lance do TGV, proposta de investimento de US$ 500 milhões pela operação integral da ex-controladora.
A oferta, no entanto, só será efetivada caso o Trabalhadores do Grupo Varig (TGV) não deposite até amanhã o sinal de US$ 75 milhões, do total de US$ 449 milhões do lance feito no leilão do dia 8. Caso a organização de funcionários da Varig não consiga os recursos até amanhã, a proposta da Varig Log inclui um depósito imediato de US$ 20 milhões para atender à situação emergencial da companhia. Como contrapartida, teria uma garantia de que vai assumir a Varig.
A Varig Log foi comprada pela Volo do Brasil em dezembro por US$ 48,2 milhões. A Volo é um consórcio que tem como acionistas o fundo Matlin Patterson e os empresários brasileiros Marco Antonio Audi, Marco Haftel e Luiz Gallo.
Ontem, foi um dos piores dias da crise da Varig. Nos Estados Unidos, a Justiça deu mais um mês de prazo para a Varig, suspendendo assim a ameaça de recolhimento de aviões. Esse prazo só vale se a NV participações pagar a primeira parcela amanhã. Se isso não ocorrer, o juiz voltará a analisar o caso na quarta-feira da semana que vem. Ontem, a Varig anunciou a suspensão de rotas nacional e internacionais. Em um único dia, foram 180 vôos cancelados.
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