O candidato do PSDB a presidente da República, Geraldo Alckmin, disse neste domingo que não adota a teoria do caos, mas prevê que o ano que vem será pior do que este para a economia brasileira. Segundo ele, principalmente por causa da crise da agricultura e da política fiscal, que já necessitava de uma ampla reforma tributária.Alckmin disse que visitou três cidades do interior do Rio Grande do Sul, quando constatou que a crise na agricultura é grave e isso deve afetar o país no ano que vem.

– É inadmissível que o país que tem o maior rebanho do mundo, não tenha um combate eficiente contra a febre aftosa – disse Alckmin, que defendeu também uma maior eficiência do governo no seguro rural para os pequenos agricultores.

O candidato tucano disse também que se for eleito vai manter as taxas de inflação em 4,5% e que não pretende conceder a autonomia ao Banco Central pelo menos no primeiro ano de governo. Alckmin se recusou a comentar as criticas do PFL ao presidente Lula (de que o presidente viaja muito e bebe demais), pois pretende manter sua candidatura de forma propositiva, sem ataques ao candidato do PT.