A França tem neste domingo mais uma chance de encerrar o incômodo jejum de gols em Copas do Mundo. A equipe campeã do mundo em 1998 enfrenta a Coréia do Sul, em Leipzig, para voltar a balançar as redes depois de quatro jogos válidos pela competição. Os "Les Bleus" não marcam um gol em Mundiais desde a final de 1998, contra o Brasil, quando Zidane (duas vezes) e Petit, já nos acréscimos, determinaram a vitória por 3 a 0 dos donos da casa.

Neste domingo, além de encerrar esse incômodo jejum, os franceses buscam a vitória para dar um importante passo rumo à classificação, já que, na estréia, ficaram no empate sem gols com a Suíça.

Apesar de falar que não deve fazer alterações na equipe, o técnico Raymond Domenech deverá promover o retorno do meia Malouda ao time no lugar da revelação Ribéry. No entanto, o treinador quer também uma nova mentalidade por parte de seus comandados.

– A única coisa que deve mudar é a atitude dos jogadores. Cada um tem que dar um pouco mais de si – disse Domenech.

A Coréia do Sul, por sua vez, quer continuar na liderança do Grupo G. Os asiáticos terminaram a primeira rodada na ponta da chave ao derrotar Togo, de virada, por 2 a 1, e se voltar a vencer neste domingo, garante automaticamente a sua vaga nas oitavas-de-final. No entanto, os sul-coreanos não esperam moleza diante dos franceses.

– A França tem a necessidade de uma vitória e deve atacar. Isso vai nos permitir contra-atacar, principalmente no segundo tempo. Por isso, acho que seremos bastante ofensivos – disse o atacante Ahn Jung-Hwan, autor do gol da vitória sobre os togoleses e que pode começar o jogo deste domingo contra a França.

Nas demais posições, o técnico da Coréia do Sul, o holandês Dick Advocaat, deverá manter a mesma base que estreou na Copa do Mundo da Alemanha.

GAZETA PRESS